O investimento na fábrica de 30 mil metros quadrados, feito principalmente por um investidor europeu, foi de R$ 50 milhoes e irá gerar 230 empregos diretos. Foram três anos de pesquisas para que o projeto se tornasse realidade. Neste momento, serão produzidos os primeiros lotes de teste, a produção para o mercado deve começar em abril ou maio.
A capacidade de produção será de 580 mil painéis por ano, mas a expectativa é implantar uma nova linha de produção em 2016 para fabricar até 1 milhão de painéis por ano. Além da capacidade produtiva, a Globo Brasil se destacará também pela qualidade dos painéis, que possuem uma eficiência energética de 17,6% a 17,8%.
Os painéis serão montados na fábrica, mas a matéria-prima e os componentes para montagem dos painéis serão importados da Europa e Ásia. A intenção é que com o aumento da escala de produção, os fornecedores desses componentes instalem fábricas no Brasil.
Foto: Prefeitura de Valinhos
Visita do presidente da Globo Brasil, onde apresentou os detalhes da fábrica ao lado do engenheiro Flavio Afonso e da responsável pelo Departamento de Planejamento, Elaine Degaspari, acompanhados pelo prefeito Clayton Machado.
O mercado brasileiro de energia solar deve crescer muito nos próximos anos com a necessidade de aumentar as fontes alternativas na matriz energética nacional.
A microgeração começou a ganhar força a partir de 2012, quando a Agência Nacional de Energia, através da Resolução 482, estabeleceu que qualquer residência e empresa que produzir energia renovável, com até 1 megawatt de potência instalados, poderia disponibilizar o excedente ao sistema e ficar com um crédito.
O custo inicial do sistema ainda é alto, mas a promessa de retorno do investimento é de em média 6 anos e o produto tem 25 anos de vida útil. Para facilitar a compra a empresa oferecerá financiamento com o cartão do BNDES.
Fonte: Sustentarqui