Recorrentemente, vemos que arquitetos optam por fachadas translúcidas para resolver as envoltórias de seus edifícios, promovendo a entrada de uma grande quantidade de luz natural controlada durante o dia. Ao mesmo tempo, quando acendem as luzes durante a noite, muitos desses projetos são notados no meio da escuridão, aparecendo como lanternas ou faróis para seus bairros e comunidades. Estando expostos a mudanças de condições – dia ou noite – é necessário estudar detalhadamente a orientação e a localização do edifício, as pré-existências do contexto e a configuração dos espaços interiores, o que nos leva a escolher necessariamente o material adequado.
Apresentamos um sistema autoportante de painéis de vidro que permite construir este tipo de fachadas sem interrupções – do chão ao teto -, com quadros mínimos e cores, texturas e performances térmicas e acústicas diferentes.
Em edifícios que exigem altos níveis de iluminação natural diurna e a transparência visual não é um requisito essencial, a luz difusa é uma opção eficaz para o revestimento de suas fachadas. Nestes casos, evita-se o ofuscamento e uma luz homogênea é obtida nos espaços interiores.
O fato de mesclar módulos de vidro texturizado com outros mais transparentes permite criar espaços com diferentes graus de privacidade.
Com uma transmitância térmica (valor U) entre 0,49 e 0,19, o edifício envidraçado pode alcançar uma alta eficiência térmica. Os painéis de vidro também apresentam um bom desempenho acústico, atingindo uma transmissão sonora do STC43.
Fonte: archdaily