Henry Snaith, da Oxford Photvoltaics, segura um pedaço de vidro com celulas solares
Em tempos em que gerar energia solar em casa tem se revelado um bom negócio, a ideia de transformar um prédio inteiro em uma usina sem gastar muito dinheiro com isso pode estar próxima de se tornar realidade.
A tecnologia capaz de viabilizar tal façanha está sendo desenvolvida por uma startup britânica incubada pela prestigiada Universidade de Oxford.
O projeto inovador consiste na criação de um vidro transparente e colorido capaz de gerar energia elétrica a partir da luz solar.
O pulo do gato do projeto é que ele permite transformar toda a fachada de um edifício em uma usina solar e a um baixo custo – as novas células solares representariam um incremento de 10% no valor final dos vidros para a construção civil, segundo cálculos da empresa.
Hoje em dia, o principal recurso utilizado para geração de energia solar nos prédios são os paineis fotovoltaicos, grandes estruturas instaladas no alto dos edifício. Uma empreitada que não sai barato. No Reino Unido, o metro quadrado do painel solar pode sair por até 1000 libras (cerca de 3 mil reais), ao passo que o “vidro solar” custaria no máximo 100 libras a mais (300 reais) que o valor do produto convencional.
Nesta semana, a empresa Oxford PhotoVoltaics anunciou um aporte de 2 milhões de libras que deve ajudar o negócio a atingir as vias comerciais.
Os 10 países que mais usam energia solar no mundo
1º – Alemanha
Consumo em 2011: 19,0 Terawatt-hora (TWh)*
Consumo em 2010: 11,7 TWh
Variação: 62,6%
Fatia do total mundial: 34,1%
*metade do que Belo Monte deverá produzir
2º – Itália
Consumo em 2011: 9,4 TWh
Consumo em 2010: 1,9 TWh
Variação: 394%
Fatia do total mundial: 16,9%
3º – Espanha
Consumo em 2011: 9,1 TWh
Consumo em 2010: 7,1 TWh
Variação: 28,4%
Fatia mundial: 16,4%
4º – Japão
Consumo em 2011: 4,5 TWh
Consumo em 2010: 3,3 TWh
Variação: 36,6%
Fatia mundial: 8,1%
5º – China
Consumo em 2011: 2,5 TWh
Consumo em 2010: 0,8 TWh
Variação: 218%
Fatia mundial: 4,5%
6º – República Tcheca
Consumo em 2011: 2,1 TWh
Consumo em 2010: 0,6 TWh
Variação: 243,8 %
Fatia mundial: 3,8%
7º – França
Consumo em 2011: 1,8 TWh
Consumo em 2010: 1,6 TWh
Variação: 200%
Fatia mundial: 3,3%
8º – Estados Unidos
Consumo em 2011: 1,8 TWh
Consumo em 2010: 1,2 TWh
Variação: 49,6%
Fatia mundial: 3,3%
9º – Bélgica
Consumo em 2011: 1,5 TWh
Consumo em 2010: 0,6 TWh
Variação: 166,6%
Fatia mundial: 2,7%
10º – Coreia do Sul
Consumo em 2011: 0,9 TWh
Consumo em 2010: 0,8 TWh
Variação: 14%
Fatia mundial: 1,6%
Fonte: Exame.com