Concorrência
vinda de fora estimula mercado nacional descontado o declínio sofrido no ano
passado, fruto da recessão mundial, a demanda global por vidros planos vem
crescendo a uma média acima de 4% ao ano. Segundo dados da consultoria
Nextrade, especializa da em negócios internacionais, os números do setor nos
últimos 20 anos ultrapassaram o crescimento do PIB mundial. Na última década,
por exemplo, a demanda de vidros superou em 2% o aumento do PIB, afirma o
consultor Cesar Kluge.
Impulsionado pelo bom momento vivido pelo mercado da construção civil, aliado à
retomada de fôlego da economia mundial, esse crescimento atinge não somente o
setor vidreiro, mas toda sua cadeia produtiva. É o caso do mercado de ferragens
e componentes para vidro, que vem ganhando força no mundo e, sobretudo, no
Brasil.
O
vidro vai ocupando um espaço muito importante na composição dos materiais de
acabamento, e as ferragens e acessórios vêm no vácuo dessa demanda, explica
Nelson Libonatti, diretor comercial da Glass Vetro, empresa com mais de 15 anos
no mercado nacional de ferragens e acessórios.
Atenta
ao celeiro de oportunidades em que se converteu o País, a multinacional Häfele,
por exemplo, holding alemã fornecedora de ferragens para a indústria de móveis,
arquitetura e construção, está investindo R$ 40 milhões em planos de expansão
no Brasil.
O
mercado de ferragens para vidro, de maneira geral, se encontra bastante aquecido.
O vidro é explorado cada vez mais co mo matéria-prima, por suas características
de transparência, que conferem maior luminosidade ao espaço e ajudam a integrar
ambientes, afirma Tomas Drunkenmölle, presidente da empresa no Brasil.
No
ano passado a marca intensificou suas atividades no País e alcançou faturamento
de R$ 35 milhões. A matriz brasileira da empresa es tá localizada no Paraná,
Estado que se tornou um dos grandes polos de ferragens no Brasil. Com 12 anos
de presença no mercado nacional, a Häfele prevê crescimento de 50% e faturamento
de R$ 60 milhões em 2010.
Para 2011, a principal aposta é a implantação de uma fábrica nacional. Uma
projeção da filial brasileira é alcançar faturamento de R$ 100 milhões em 2015,
informa.
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Fonte: Revista Vidro Impresso