O prédio que foi inteiro reformado recebeu fechamentos em vidro e ACM e portas automáticas
A tendência do uso do vidro em edificações atuais responde um apelo de tecnologia e modernidade estética, com essa afirmação, Fernando Chueri Karam resume o objetivo do uso do vidro no Retrofit projetado por ele com parceria da Engevidros na nova sede da União dos Escoteiros, (UEB), que mudou a sua localização para o nobre bairro Água Verde em Curitiba.
Segundo Karam, o projeto anterior era do ano de 2002, e era um edifício absolutamente fechado para o exterior. Em 2007 a UEB adquiriu o imóvel e a partir dai começaram os estudos para adequação dos espaços internos em seus 3 pavimentos e surgiu a idéia de com a fachada transformá-lo num edifico coorporativo moderno e atemporal.
O edifício todo foi reformado preservando apenas a estrutura de concreto original. Internamente relocamos os sanitários existentes concentrando-os de forma a liberar espaço para as área de trabalho, criamos também a circulação vertical ( elevador) atendendo as normas de acessibilidade, explicou Karam.
Com o objetivo fazer entrar a luz e a paisagem no prédio, o arquiteto procurou a Engevidros e em conjunto com a arquiteta da Engevidros, Heloisa Oleari, decidiram pela utilização do sistema structural glazing para fazer a vedação do prédio. Nos vãos-luz optamos pela utilização do vidro e nos peitoris, frentes de viga e platibandas foi optado pelo ACM, contou Heloisa.
A porta automática com o mesmo vidro dos fechamentos da fachada dão continuidade ao efeito pretendido pelo arquiteto
Na fachada foram utilizados 90m2 vidro laminado refletivo verde, de alto desempenho da família CoolLite da Cebrace, segundo Heloisa devido a orientação da edificação e com o objetivo de controle solar, e revestimento de ACM Silver Metalic de 4mm em 130m2 da obra. A Engevidros também desenvolveu um projeto especial para que o vidro e o ACM ficassem alinhados, um pedido do arquiteto.
Segundo o arquiteto da obra, o grande diferencial dela é ser uma obra absolutamente dentro das tendências modernas de tecnologia e acessibilidade aliadas a estética atemporal, e também unir a vedação e a transparência controlada do vidro, que permite desafios infinitos dentro da arquitetura.
Além do fechamento em vidro e ACM da fachada, o prédio recebeu marquise atirantada (35m2) com vidro laminado incolor que marca o acesso principal do prédio, que recebeu porta automática com operador Activa 2 da Manusa (4 x 2,15m) com caixilhos structural glazing com o mesmo vidro da fachada e abertura central de duas folhas. A porta automática também possui radares com detectores de movimento e presença (int/ext), controle das funções da porta e seletor rotativo.
A marquise em vidro marca o acesso principal do prédio.