Em São Paulo, uma fábrica produz a máquina jateadora, que personaliza vidros, acrílico e inox. O equipamento é de fácil manuseio e também uma opção de negócio com baixo investimento.
A máquina jateadora personaliza objetos em vidro, acrílico e inox. Ela é compacta e prática para executar serviços rápidos. O equipamento custa R$ 1.450.
O empresário Sérgio Fabrício conheceu a tecnologia numa feira na Alemanha. Para fabricar a máquina, em 2007, ele investiu cerca de R$ 50 mil.
A gente trouxe essa tecnologia ao Brasil, só que era uma máquina muito maior. A gente conseguiu desenvolver com nosso grupo de engenheiros uma máquina de pequeno porte, diz o empresário.
O equipamento é feito em aço. A usinagem das peças e a pintura são terceirizadas. Na fábrica, primeiro é feita a montagem dos compartimentos. Depois, do pedal. E, por fim, do motor.
A máquina funciona com energia elétrica e é bem econômica. Na bancada, os funcionários fazem os ajustes técnicos e testam os equipamentos um a um.
A máquina é muito versátil, muito pequena, leve, uma máquina simples de ser usada. Qualquer dona de casa, hoje, que não tem instrução técnica consegue usar a máquina, diz Fabrício.
A fábrica faz entre 60 e 80 jateadoras por mês. São cerca de 15 tipos de máquinas, de pequeno e médio porte, usadas para personalizar produtos.
No showroom de testes é possível entender o funcionamento dos equipamentos e ver os resultados na prática.
A matéria-prima utilizada na máquina é o óxido de alumínio. Um pozinho que vai dentro é jateado no acrílico para marcar o copo. Um quilo desse material custa por volta de R$ 17 e faz até 1 mil copos.
O processo de jateamento é simples. O desenho se forma na peça com o atrito entre o óxido e a parede do copo. As partículas parecem areia e são arremessadas pelo giro do motor.
A jateadora representa 20% do faturamento da empresa, que é de R$ 3,5 milhões por ano.
Essa maquininha rende um bom lucro (…), a matéria-prima é muito barata e personalizando produtos exclusivos, ela dá uma rentabilidade de até 200%, diz o empresário.
Os equipamentos são vendidos para todo país. Os clientes são homens e mulheres entre 25 e 60 anos, que procuram um complemento de renda, ou querem começar um negócio próprio com baixo investimento.
Fazendo em casa
O casal Rogério e Patrícia Gonçalves comprou a máquina. Eles fazem taças personalizadas para eventos corporativos, casamentos, aniversários e festas em gera. A maquininha rende para o casal um faturamento médio de R$ 15 mil por mês.
O trabalho é feito em casa. Como a máquina é portátil, foi fácil improvisar um espacinho para atender as encomendas.
Pego a tacinha com o adesivo, coloco aqui na base da máquina, piso no pedal e ponho pra funcionar minha produção. Trinta segundos ele fica pronto.
Enquanto Rogério faz o jateamento, patrícia cuida das caixinhas de presente. As taças personalizadas são colocadas dentro. Um produto que agregou valor ao negócio e fez o trabalho render. Esta caixinha com a taça de vidro é vendida a R$ 18.
O lucro é bem significativo, né? Nós estamos há dois anos e meio trabalhando com jateamento e em dois anos e meio cresceu bastante. No começo era um pouco difícil, mas nós fomos aprendendo a trabalhar e produzindo cada vez mais.
O empresário Fabrício espera aumentar as vendas da máquina até o fim do ano. Para isso, aposta na divulgação do produto e no baixo custo para atrair novos empreendedores.
Para quem está começando um negócio, é excelente o custo benefício desse produto. A criatividade o brasileiro tem de sobra, avalia.
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Publicado em: 16/10/13.