O Projeto ABAL Alumínio nas Escolas encerrou o ano de 2013 com importantes atividades realizadas. Os cursos de extensão, seminários, palestras, auxílio a pesquisas e visitas técnicas, entre outras ações, chegaram a 32 instituições de ensino, 17 delas fora do estado de São Paulo, atingindo mais de 2.280 participantes.
Os resultados mostram como o Projeto vem conquistando espaço no meio acadêmico. O número de estudantes presentes nas palestras presenciais teve um crescimento médio de 50% por evento, em relação a 2012. Foram 1407 participações, em 17 apresentações – algumas dessas reunindo mais de 200 pessoas, como na Semana de Engenharia Civil, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU); no 8º Encontro de Engenharia de Materiais da Universidade Presbiteriana Mackenzie; e o no curso Técnico em Metalurgia do Centro Educacional Fundação Salvador Arena.
Segundo a doutora em arquitetura Magda Reis, palestrante do evento da UFU em junho, os encontros organizados pelas universidades é uma ótima oportunidade para a indústria levar informações atualizadas de inovações e produtos em alumínio.
“Faz parte das iniciativas estratégicas da ABAL para alcançar a comunidade acadêmica, capacitando futuros profissionais a utilizar de maneira eficiente os produtos de alumínio desenvolvidos para uso arquitetônico e aplicações sustentáveis na construção civil”, disse Magda na ocasião.
O coordenador do Projeto, Ayrton Filleti, credita o sucesso das atividades aos esforços da Associação – iniciados de maneira sistemática a partir de 2006 – com objetivo de aproximar a indústria do alumínio às instituições de ensino, uma vez que há carência de conteúdo técnico sobre o metal e de especialistas para ministrá-los no meio acadêmico.
“Com o Projeto, a ABAL consegue suprir essa falta de informações e mostrar aos futuros profissionais as vantagens das aplicações do metal, enquanto fortalece novas parcerias com as instituições de ensino; atualmente as universidades e escolas técnicas nos convidam para participar de seus eventos acadêmicos e até para desenvolver conteúdos”, explica Filleti.
Exemplo dessa grande abrangência de atuação do Projeto em 2013 foram as inéditas Oficinas de Metalurgia do Alumínio, para 70 alunos do quarto e quinto ano da Escola Politécnica da USP, elaboradas em conjunto com o chefe do departamento de Engª Metalúrgica e de Materiais da Poli, Prof. Dr. Jorge Tenório. Some-se também a 2ª edição do curso de extensão Arkhi Arquiteto: Materiais, Produtos e Aplicações, realizado no Centro Universitário Belas Artes, com 34 alunos.
Com a renovação do convênio de Cooperação Técnica e Científica, em abril, a parceria com a Universidade Mackenzie se tornou a mais duradoura atividade do Projeto. Ao longo dos sete anos que está em vigor, o convênio resultou, entre outras ações, no desenvolvimento do Curso de Extensão de Metalurgia do Alumínio, que este ano contou com a participação de 30 alunos, e na criação do Mestrado Profissional de Engenharia de Materiais – que inclui disciplina especifica sobre alumínio – com seis mestrandos em 2013.
Disseminar conhecimento
O Projeto ABAL Alumínio nas Escolas nasceu do interesse da indústria de contar com futuros profissionais que tivessem conhecimentos técnicos sobre o alumínio, por meio de disciplinas específicas sobre o metal em cursos técnicos e de engenharia.
“As escolas ainda não incluíram na grade curricular uma matéria obrigatória sobre alumínio, como acreditamos ser importante, mas algumas universidades, como o Mackenzie, já oferecem disciplinas optativas em cursos de extensão e de mestrado. De qualquer forma, o Projeto vem crescendo com outras iniciativas e os resultados são muito positivos”, ressalta Filleti
O Projeto visa disseminar conhecimento, fomentar o ensino, a pesquisa e a inovação tecnológica do alumínio no meio acadêmico e articular parcerias com as principais instituições de ensino do país para desenvolvimento de programas educacionais e realização de eventos técnico-científicos. Para mais informações entre em contato com aluminionasescolas@abal.org.br
Fonte: ABAL
Publicado: 10/01/14.